sábado, 4 de janeiro de 2014

TREZENA DE SÃO SEBASTIAO !!!!

Dom Orani: “A fé nos faz enxergar os dons de Deus na história” 

Dom Orani: “A fé nos faz enxergar os dons de Deus na história” / Arqrio
“Somos chamados, como Maria, a guardar no coração os dons de Deus na história e em nossa vida e, como os pastores, a nos alegrar e anunciar as maravilhas de ter encontrando o Senhor”, disse o arcebispo Dom Orani João Tempesta ao presidir no dia 1º de janeiro, na Catedral de São Sebastião, a Solenidade de Santa Mãe de Deus, Maria.
 “Uma solenidade que recorda a proximidade de Deus e de Seu plano de salvação”, disse o arcebispo. Na plenitude dos tempos, conforme descreve a segunda leitura, Deus enviou seu Filho, nascido de Maria, para resgatar e salvar a todos. “É o grande e permanente anúncio da Igreja em todos os tempos”.
 Guardar no coração
 Ao refletir o Evangelho do dia, durante a homilia, Dom Orani convidou os fiéis a ter a mesma dimensão de Maria: a de ‘guardar no coração’ as maravilhas que o Senhor realiza na vida de cada um.
 Também convidou os fiéis a fazer uma retrospectiva, aos olhos da fé, de tudo o que aconteceu durante o ano na vida da Igreja. Neste contexto, recordou que o ano de 2013 foi marcado inicialmente com a Trezena de São Sebastião e concluído com a celebração do Ano da Fé e da Festa da Unidade.
 A Trezena de São Sebastião, segundo o arcebispo, convidava os fiéis para o acolhimento na Jornada Mundial da Juventude (JMJ), não imaginando a beleza de como tudo aconteceu, quando famílias e comunidades receberam de coração e braços abertos os milhares de peregrinos vindos de todo o mundo.
 Lembrou a renúncia de Bento XVI e as incertezas que eram colocadas sobre a realização da JMJ, que foi concretizada com a presença do Papa Francisco, quando lançou no Rio de Janeiro, junto aos jovens, as idéias básicas de seu pontificado.
 “Nosso desejo era fazer o melhor. Nem tudo foi possível devido às circunstâncias, pressões e a questão atmosférica. Mas o Senhor agiu, providenciou e fez acontecer melhor do que tínhamos programado”.
 Ao recordar os frutos da JMJ, citou o crescimento da solidariedade e da fraternidade, uma maior consciência ecológica e o grande legado social de atendimento aos dependentes químicos, entre outros.
 Também lembrou o pontificado do Papa Francisco, no qual as pessoas são levadas a buscar a Deus, a voltar à Igreja, sensibilizadas pelo seu discurso e suas atitudes concretas, principalmente quando interferiu na guerra contra a Síria, colocando a Igreja em oração.
 “Ao contemplar e guardar no coração a manifestação do amor de Deus, peçamos a Ele que esses sinais, que marcaram não só a retina, mas o nosso coração, marque também a nossa alma, nossa vida”, disse o arcebispo. 
 Alegria do Evangelho
 Dom Orani citou ainda um segundo aspecto do Evangelho do dia, que a Igreja e, consequentemente, todos os cristãos são chamados a viver: o anúncio da salvação.
 Transbordando o coração de alegria ao encontrar o Menino Jesus, junto com Maria e José, lembrou o arcebispo, os pastores saíram contando as maravilhas que viram e ouviram.
 “Os pastores encontraram na simplicidade de um presépio a base de toda a evangelização: o Senhor que vem nos salvar!”, destacou.
 Portadores da paz
 Dom Orani recordou que no dia 1º de janeiro, junto com a confraternização universal, também se celebra o Dia Mundial da Paz, que neste ano tem como tema: “Fraternidade, fundamento e caminho para a paz”.
 Destacando alguns elementos da mensagem do Papa Francisco, que ele escreveu pela primeira vez, o arcebispo falou da necessidade de tomar consciência que todos são filhos de Deus e, portanto, irmãos.  E que a família é o caminho que traduz a paternidade de Deus.
 Recordou sobre o desperdício de alimentos, enquanto muitos morrem de fome; a corrupção que desvia verbas de quem tem o direito de ter uma vida mais digna; o enriquecimento sobre a desgraça alheia no caso dos dependentes químicos e a exploração da pessoa humana, em muitos sentidos.
 É preciso lembrar, disse o arcebispo, que o homem foi criado à imagem e a semelhança de Deus. Que a Igreja, em vista de sua missão, procura servir a humanidade, mas muitas vezes é impedida de fazer, com entraves e perseguições, até de forma virtual.
 “A boa noticia da salvação, a vida nova em Cristo não interessa ao maligno. Ele quer que as pessoas se percam, que tenham uma vida de inferno aqui e depois”, sublinhou.
 Por fim, Dom Orani animou todos à missão, a serem semeadores e portadores da paz, a paz que vem de Deus. A construir um ano novo, colocando em prática a Palavra de Deus.

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